A miopia é um dos distúrbios de refração mais comuns entre as pessoas, junto do astigmatismo e hipermetropia, por exemplo.
Ela pode ter várias origens que geram a conhecida vista curta, como um comprimento axial do olho maior, impedindo a visão nítida de objetos que se encontram distantes do observador.
A primeira solução, para todas elas, é recorrer à utilização de óculos de grau.
Porém, com o passar do tempo, como falamos no meio, o grau dessas condições ópticas pode aumentar, gerando maior dificuldade de enxergar e gerando um gasto a mais na troca dos óculos.
Entretanto, hoje em dia já temos acesso à chamada cirurgia refrativa, que serve justamente para corrigir os erros de refração causadas por esses distúrbios oculares.
Visando sanar dúvidas recorrentes entorno do procedimento, separei 5 das mais frequentes em meu consultório, que podem fazer parte dos seus questionamentos também!
1. Somente pessoas com mais de 18 anos podem fazer a cirurgia?
O ideal é que se tenha 21 anos de idade, e que tenha pelo menos 1 ano de grau estabilizado.
Isso se dá porque é a partir dessa idade que costuma ocorrer a estabilização do grau do paciente, favorecendo para que haja melhores resultados com o procedimento.
Dependendo do caso, é possível a realização a partir dos 18 anos, e também se exige pelo menos 1 ano de estabilização do grau.
Antes dessa faixa etária existe a chance da realização da cirurgia, contudo são exceções.
É admissível em situações que o paciente irá prestar concurso público, ou que pretende entrar para as forças armadas, e precisa passar pelos testes sem a presença de grau. Nesses casos a técnica indicada é o PRK.
2. A cirurgia demora muito? Dói para fazer?
É costumeiro que a cirurgia demore entre 5 a 15 minutos em cada olho.
O procedimento em si é indolor. Sob anestesia tópica (colírio anestésico), o olho recebe feixes de laser que irão corrigir o grau, o que demora poucos segundos.
Somente no pós-operatório que o paciente pode sofrer alguns desconfortos como ardência, lacrimejamento e sensibilidade à luz.
3. Quem tem tanto miopia, quanto astigmatismo por exemplo, pode realizar a cirurgia?
Não há o menor problema para quem conta com mais de um tipo de erro de refração.
Mesmo nesses casos, a cirurgia refrativa ainda se mostra eficiente, mas sempre respeitando os limites de grau do paciente.
4. A miopia pode voltar depois da cirurgia?
Sim, é possível, porém não é tão recorrente.
O que pode ocorrer, no entanto, é o procedimento ser realizado em um momento em que o grau do paciente não estava totalmente estabilizado.
Outros fatores podem contribuir para o retorno da miopia, como coçar o olho, ou se expor à radiação ultravioleta, sem proteção, nos primeiros seis meses após a cirurgia.
Isso pode fazer com que mais tarde, surja novamente algum nível de grau de miopia.
5. Em que situações a cirurgia refrativa é contraindicada?
Existem algumas condições, como algumas doenças autoimunes, em que caso o paciente apresente um quadro clínico delas, impossibilita a realização da cirurgia refrativa.
Em situações que sejam identificadas certas distrofias corneanas também é contraindicada a cirurgia.
Mas, a contraindicação mais frequente é o diagnóstico de córnea muito fina do paciente.
Encontrou a sua dúvida entre as mencionadas nesse post? Então deixe um UP nos comentários. Se já realizou uma cirurgia refrativa, deixe sua experiência nos comentários!
Conheça o dr. Paulo Heraclito Oftalmologista em Curitiba e Rio de Janeiro
Dr. Paulo Heráclito (CÓDIGO – MÉDICO), nascido no Rio de Janeiro – RJ em 16 de Janeiro de 1982, é oftalmologista e possui 14 anos de experiência. Graduou-se médico no ano de 2006 e especializou-se em oftalmologista com subespecialização em oculoplástica. Além disso, realizou Fellowship em oculoplástica e residência médica em oftalmologia na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
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